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O espetáculo “Tudo sob Controle?” foi criado como uma ferramenta pedagógica, dirigido ao público de todas as idades, e em especial ao escolar. A montagem tem como finalidade colaborar na conscientização, por meio de atividade lúdica, ao uso adequado e racional da água e dos recursos ambientais. Convivemos tanto com esse líquido que banalizamos o seu uso no cotidiano, negligentes de que este recurso deverá ficar cada vez mais escasso. Preservar é cada dia mais necessário. E para isso devemos conhecer melhor este elemento fundamental para a vida no planeta, seus ciclos e fenômenos, assim como conhecer maneiras e hábitos que podem ajudar a utilizar adequadamente a água no dia a dia.

O espetáculo traz o tom da comédia de costumes, com textos ligeiros e cenas movimentadas inspiradas na pantomima. A linguagem utiliza-se de recursos como a animação de objetos, canto, dança e a música executada ao vivo. O resultado é a participação espontânea do público que se diverte e aprende conceitos importantes para a preservação do meio ambiente.

A história passa-se entre dois vizinhos, Margarida e Sr. Gastão, que recebem a visita de um peixe-carteiro virtual, o Emêio, na tarefa de encontrar água para evitar uma enorme seca em outra cidade. Uma enorme tela de computador abre-se como uma janela para a animação de objetos que mostram imagens como o ciclo hidrológico, o uso racional da água e de que forma as consequências do desequilíbrio ambiental podem afetar nossa vida. Emêio conta com a imediata adesão de Margarida, porém o Sr. Gastão, habituado a esbanjar, acredita que tudo está sob controle. Assim, quando lhe falta água em um reservatório, ele transfere a água de um reservatório para outro, numa ação individual que não se preocupa com o bem de todos. Os problemas se agravam e a falta de água e o desperdício do Sr. Gastão são logo sentidos por todos. Margarida e Emêio conseguem a adesão do Sr. Gastão, mostrando-lhe as formas adequadas do uso da água e juntos procuram uma solução para o problema. Nesta busca, encontram a última gotinha de água que falta evaporar para cair a chuva.